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Mostrando postagens de novembro, 2011

Entrevista com Daniela Cracel: Bullying – Quando a infância vira um pesadelo

Bullying – Quando a infância vira um pesadelo Você que tem filhos, é professor, ou tem acompanhado com freqüência, as notícias dos principais veículos de comunicação, certamente já ouviu falar em bullying. Neste programa, Claudia Cataldi e Christino Áureo entrevistam a psicóloga, Daniela Cracel, especialista em Saúde Mental Infanto-Juvenil que vai falar sobre os traumas, a forma correta de lidar com isso e a quem devemos procurar para resolver esse tipo de situação. Essa violência, que pode ser física ou psicológica, tem se tornado uma constante na vida escolar. E nesse programa, você vai saber muito sobre o tema e entender o perigo a que estão submetidas crianças e adolescentes que sofrem com este ato.

Adolescência é coisa do cérebro e não dos hormônios

© Gaagen/Shutterstock Adolescência é coisa do cérebro e não dos hormônios É nessa fase que surge a preferência sexual, mas não se trata de uma escolha – o que a pessoa pode decidir é se vai aceitar o próprio desejo ou escondê-lo Ah, a adolescência. Como se não bastasse ficar desengonçada e ter de aprender no susto a lidar com o corpo crescendo e mudando de proporções rápido demais, eu ainda tinha de ouvir “são os hormônios, depois passa”. Por alguma razão, a frase me irritava profundamente. Minha “vingança” chegou anos depois, pelas mãos da neurociência: hoje se sabe que os hormônios pouco têm a ver com a adolescência. Ela nem mesmo é iniciada por eles – e sim pelo cérebro. E mais: adolescentes nem são crianças grandes, nem adultos donos de um cérebro já pronto e apenas temporariamente inundado, obnubilado por hormônios. Adolescentes são donos de um cérebro adolescente, em franca remodelagem, e justamente daí vêm todas as características da fase. As transformações da adolescê

A paternidade muda o cérebro

® Lesley Rigg/Shutterstock A paternidade muda o cérebro Homens ficam mais atentos e acolhedores com a chegada do bebê Por muitos anos os pais atuaram como coadjuvantes na educação dos filhos, assumindo a tarefa de prover o sustento, só cuidando diretamente deles em casos excepcionais, quando a mãe estava impossibilitada de dar conta dessa tarefa. Para o homem, trocar fraldas ou dar banho em seu bebê era algo atípico e até constrangedor. Mas com as transformações sociais e culturais das últimas décadas, que tornaram a presença feminina no mercado de trabalho cada vez mais forte, a divisão de tarefas dentro de casa precisou ser revista. Hoje parece distante essa época. Os homens ganharam o dever – mas também o direito – de acompanhar de perto cada etapa do desenvolvimento dos pequenos. Muitos que não tiveram um modelo paterno de maior proximidade física e afetiva precisaram descobrir (às vezes a duras penas) um novo jeito de ser pai. Os ganhos, porém, foram inegáveis, tanto para