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Mostrando postagens com o rótulo psicologia infantil

Maldade da Infância e Adolescência: Bullying

Maldade da Infância e Adolescência: Bullying     Um dos grandes equívocos de nossa sociedade está em acreditar que basta ser criança para ser uma pessoa boazinha. Costumava causar impacto ao afirmar, politicamente incorreto, que as crianças são naturalmente más (parodiandoHobbes e seu Estado Natural). São elas que agridem os menores, pisam em formiguinhas, tocam fogo no rabo do gato, são egoístas ao extremo, querem tudo para elas próprias, judiam dos mais fracos e participam do fenômeno conhecido por Bullying. De fato, isso não é ser bonzinho. O termo Bullying, que não existe na língua portuguesa. Ele significa formas de agressões intencionais repetidas por estudantes, que causam angústia ou humilhação a outro. Compreende, pois, todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivações evidentes, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. O Bullying se encontr

O Preço de uma Semente

Um marido não queria mais viver com a mulher e resolveu se divorciar. Mas o casal tinha um filho recém-nascido, e tanto o pai quanto a mãe queriam ficar com o bebê. Foram consultar o juiz e a mulher argumentou: Carreguei a criança no ventre nove meses. Amamentei-o em meu seio, cantei para ele dormir no meu colo embalei-o todas as noites. Consolei-o quando chorava, cuidei dele quando adoecia. Estou com ele dia e noite e o amo mais que a vida. Deixe-me ficar com ele. Então foi a vez do homem: Dei a semente que fez a criança. Portanto, o filho é meu e devo ficar com ele. O juiz olhou para o homem e falou: -Então você deu a semente? -Isso mesmo! - respondeu ele com orgulho. Só precisou de uma semente. -Entendo disse o juiz. Então o pai dá a semente, a mãe carrega e alimenta a criança. Sendo assim, acho que posso dar uma decisão ao caso. Mas primeiro precisamos pesar umas coisas. -Mandou trazer uma balança e pesou a criança. O menino pesa quatro

Contos de Fadas

CONTOS DE FADAS HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS OU METÁFORAS DA VIDA HUMANA? Vera Lúcia Soares Chvatal1 Contos de fadas, lendas, fábulas, mitos... Temas que fascinam e estimulam a nossa fantasia, mexem com a nossa imaginação. Nos remetem à infância quando o mundo parecia um caleidoscópio mágico de desejos e sonhos a modelar nossos dias. O escritor, poeta, dramaturgo Jean Cocteau é o autor de uma frase interessante: “À História prefiro a mitologia. A História parte da verdade e ruma em direção à mentira; a mitologia parte da mentira e se aproxima da verdade”. Ele tem razão, pois enquanto processo, o mito surge como “verdade”, porquanto suas raízes encontram-se, não nas explicações exclusivamente racionais e lógicas, mas na realidade vivida, intuída e, portanto, pré-reflexiva. O mito pertence ao mundo das emoções e da afetividade. Joseph Campbel (l990), grande estudioso dos mitos, pontua que o sonho é um mito individual e os mitos são sonhos coletivos, isto é, são os sonhos da humanidade. Da mes