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Mostrando postagens com o rótulo psicologia do amor

Aprendendo a dizer não

    Aprendendo a dizer não  Quando Angela tinha apenas dois ou três anos, seus pais a ensinaram a nunca dizer NÃO. Ela devia concordar com tudo o que eles falassem, pois, do contrário, era uma palmada e cama. Assim, Angela tornou-se uma criança dócil, obediente, que nunca se zangava. Repartia suas coisas com os outros, era responsável, não brigava, obedecia a todas as regras, e para ela os pais estavam sempre certos. A maioria dos professores valorizava muito essas qualidades, porém os mais sensíveis se perguntavam como Angela se sentia por dentro. Ângela cresceu cercada de amigos que gostavam dela por causa de sua meiguice e de sua extrema prestatividade: mesmo que tivesse algum problema, ela nunca se recusava a ajudar os outros. Aos trinta e três anos, Angela estava casada com um advogado e vivia com sua família numa casa confortável. Tinha dois lindos filhos e, quando alguém lhe perguntava como se sentia, ela sempre respondia: "Está tudo bem." Mas, numa noit

A Ciência do Amor: Harry Harlow & a Natureza do Afeto

Durante a primeira metade do século 20, muitos psicólogos acreditavam que demonstrar afeto pelas crianças era apenas um gesto sentimental que não servia de nada. O psicólogo Comportamental John B. Watson, uma vez chegou a alertar os pais, "Quando tiver vontade de acariciar o seu filho, lembre-se que o amor materno é um perigoso instrumento." De acordo com muitos pensadores da época, o carinho só espalharia doenças e levaria a problemas psicológicos no futuro. Durante este tempo, os psicólogos foram motivados a provar o seu domínio como uma ciência rígida. O movimento da psicologia comportamental instigou os investigadores a estudar apenas comportamentos observáveis e mensuráveis. Um psicólogo americano chamado Harry Harlow, no entanto, tornou-se interessado em estudar um tema que não era tão fácil de quantificar e medir: o amor. Em uma série de experimentos controversos conduzidos em 1960 , Harlow demonstrou o poder do efeito do amor. Ao mostrar os efeitos devastadores da pr