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Mostrando postagens com o rótulo transformação

O amor pode curar?

O amor pode curar? Quantas vezes chega no meu consultório pessoas, casais, ou família sofrendo muito com algum conflito e ou com alguma enfermidade na família. A dor destas pessoas é devastatora.  Quando a terapia se inicia um novo vínculo se inicia, uma nova forma de reviver, e rever os seus conceitos iniciam. O que mais me chama a atenção é o quanto esta relação proporciona um momento único na vida da pessoa. O quanto este laço proporciona uma forma nova e única que gera na pessoa uma sensação de se sentir também mais amada, não só por si , mas também pelo outro que está ali acreditando na sua recuperação. De acordo com a metáfora abaixo, parece ser esse cuidar, esse se entregar do outro que promoveu uma linda estória de vida para o "Tenzin". Que começou a acreditar mais no outro e no amor das pessoas.Também a vontade dele de observar a sua vida de uma forma diferente, de uma forma libertadora.  Muitas estórias como estas acontecem diariamente na vida, mas a pessoa tem

Um conto de Natal

Um conto de Natal Eu estava em São Francisco, a poucos dias do Natal. As lojas já começavam a ficar lotadas e multidões esperavam impacientemente pelos ônibus e bondes no fim da tarde. Quase todo mundo carregava pilhas de pacotes e o cansaço era tanto, que eu comecei a me perguntar se os inúmeros amigos e parentes mereciam mesmo aqueles presentes e tanto sacrifício. Esse não era bem o espírito de Natal que eu desejava. Finalmente fui literalmente empurrada para dentro de um bonde superlotado e a idéia de ficar ali como sardinha em lata até chegar em casa foi se tornando insuportável. O que eu não daria por um lugar sentada! À medida que algumas pessoas foram descendo, consegui respirar melhor e comecei a notar os outros passageiros. Com o canto do olho, vi um menino pequeno, de pele escura - não poderia ter mais de seis anos - puxando a manga de uma mulher e perguntando: "Quer se sentar?" Ele a levou até o assento vago mais próximo e partiu em busca de outra pessoa

Rotina

Por Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal O Estado de São Paulo) O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por