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Auto Estima: Um passo para a motivação


Auto Estima: Um passo para a motivação
  
 Resumo

A auto estima é a fonte mais importante de uma pessoa para buscar sua própria felicidade. É um julgamento de si mesmo, é o seu próprio amor, são pensamentos sobre si, como cada um se vê. Todos nós temos uma auto estima, porém nem sempre essa auto estima é saudável.

Uma pessoa pode ter fama, milhares de pessoas que a amam, mas nem sempre essa pessoa tem uma boa auto estima. A auto estima não pode ser dada por alguma pessoa, não adianta o outro valorizar a pessoa, se a própria não se valoriza.

"Amor-próprio", "faz bem ao ego", "se gostar", "gostar primeiro de si para poder amar o outro", etc. Esses temas mencionados pelas pessoas geralmente são para designar a idéia da necessidade da auto-estima. Entretanto, sentimentos de tristeza, depressão, incapacidade, vazio, impotência, insegurança, mobilizam e propulsionam as pessoas a buscar fórmulas rápidas e, muitas vezes, medicamentos ou livros de auto-ajuda para poderem se sentir bem consigo mesmas.

Falar sobre a auto estima é complexo, é uma gama rede de significações, muitas vezes é confundida com uma idéia de egoísmo.

A sua origem é primitiva e está ligada a aspectos inconscientes relacionados a fases iniciais do desenvolvimento. Essa fase inicial é chamada de narcissismo, que dá uma idéia de vaidade excessiva, amor exagerado a si mesmo.

Entretanto , o conceito de narcisismo se refere a uma etapa do desenvolvimento libidinal, onde a libido está direcionada para o próprio ego em formação.

Nesse começo, o narcisismo designa estruturalmente o surgimento de um indivíduo, e não está relacionada a uma defesa, mas a uma etapa fundamental no desenvolvimento.

É o momento em que o afeto, que puder ser recebido, será interiorizado, como uma certa sensação de segurança interna. Não somente aí, e sim durante toda a infância essa sensação estará construíndo o ego dessa pessoa, e também sua auto estima. Porém, nesse momento, em especial, registra de maneira marcante a relação com o mundo.

Desde a concepção, mesmo sem a existência física desse bebê, ele já existe - ou não - no desejo da mãe. Trata-se da primeira "aceitação", da forma com que esse ser é recebido e em que rede de significações ele vai surgir, isto é: se foi ou não desejado; que necessidades e expectativas aguardam; que momento é esse na vida do casal, e a quantas anda a auto-estima de seus pais.

O bebê humano é o único ser vivo que nasce em absoluta dependência para sobreviver. Que precisa do outro que trate dele. O mais importante é a forma como ele é cuidado, e não simplesmente ser cuidado, é necessário qualidade nesse cuidar.

Ao nascer, saímos de uma situação segura, de absoluta homeostase, para um ambiente novo de sensações, que estão dependendo do outro para sobreviver, satisfazendo suas necessidades.

Se suas necessidades primordiais são escutadas, na medida em que rompe essa ligação simbiótica mãe- bebê, há uma construção dos recursos internos para o futuro adulto, possibilitando com que esse indivíduo seja futuramente capaz de vir a suprir essas necessidades e frustrações por si mesmo.

Nesse ponto, é importante lembrar que essa disponibilidade está relacionada, por fatores na mãe ou em quem exerça a função maternal, por aspectos inconscientes relacionados diretamente com suas próprias questões e sua história de vida.

Então, a forma do estabelecimento desse vínculo determina também a forma com que essa pessoa se comporta no mundo.

A maneira com que nos construímos, fundamenta-se nesse primeiro contato. Esse contato tráz embutido no corpo ou na fala, algo da mãe, onde é o primeiro fator de identificação quando nos distanciamos ou rompemos a fusão com a mãe.

Formas agressivas, violência física ou moral, práticas coercitivas, humilhantes, a supressão ou o controle do comportamento pela ameaça são capazes de produzir uma sensação de raiva - e, por conseguinte, de culpa - e de desamor muito intensas, que, quase sempre, moldam a estrutura de funcionamento na relação com o mundo.

Da mesma forma que o excesso de cuidado com a alimentação, a higiene e as funções digestivas da criança, toma por vezes o lugar do pedir do bebê através do choro. Muitas mães não esperam nem seus filhos chorarem, é a forma de pedir deles, para assim atendê-los, impossibilitando com que eles aprendam a buscar sua própria forma de se expressar. Tem que se estar atento às suas reais necessidades, porém dosar entre o dar sem pedir, e o pedir sem o dar. É fundamental que o ser humano possa reconhecê-las e, já em tenra idade, crer que pode ser atendido.

A privação também gera a desistência. O bebê que chora continuamente sem ser atendido, faz isso por ainda acreditar que as suas necessidades possam ser satisfeitas, que ainda possa ser escutado. Quando pára, é sinal que desistiu... Que não espera mais que sua necessidade vital possa ser satisfeita. Porém, ir ao encontro das necessidades de uma criança não quer dizer ir ao encontro do que a mãe pensa que ela precisa .Os indícios para se entender suas necessidades estão na forma de se comunicar.

Todas essas questões proporcionam ou não uma boa auto-estima, depende de como se deu a relação mãe/bebê. Essa relação é de extrema importância para a construção de uma auto estima.

É possível imaginar o quanto essa falta de afeto primitiva é capaz de atravessar as relações de afeto no adulto, que muitas vezes conflui com o outro ou desloca a falta do afeto para o parceiro, atualizando algo que foi construído em fase bastante anterior.

Essa dinâmica é registrada pela ameaça de perda do amor ou por uma dependência peculiar, bem como por uma sensação de privação de alguma coisa, ao mesmo tempo em que sua possibilidade de intervir no mundo e responsabilizar-se por sua própria vida é bastante remota. Temos, então, a idéia do indivíduo como ser em construção permanente, mas inscrito numa rede social e familiar onde as primeiras relações são de crucial importância.

Porém, não cabe se culpar e sim responsabilizar-se por aquele que cuida ou educa. Devemos deixar claro de que nos referimos de uma mãe suficientemente boa, que tenha o desejo de oferecer ao filho a oportunidade de construir afetivamente uma vida, com respeito à sua individualidade e capacidade de desenvolver-se de forma plena, com recursos internos para crescer e expressar-se de forma espontânea e genuína, reconhecendo seus próprios limites, os da vida e os do outro. Muitas vezes, isso não ocorre nessas mães, não são mães suficientemente boas, pois estas não existem, as mães são humanas passíveis de erros, porém existem mães que podem exercer a função de uma mãe atenta e acolhedora, não de perfeita. E mesmo assim, é possível que esse bebê não se sinta atendido, ou essa mãe, não consiga passar essa atenção ao seu filho, possibilitando o surgimento de necessidades não satisfeitas. Entretando, essa construção interior pode ser feita na terapia.

Na própria hierarquia de necessidades de Maslow ( Pirâmide de necessidades), já falava sobre as necessidades que o indivíduo necessita para se satisfazer. Essa Pirâmide de Necessidades é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, onde as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem que subir o degrau de sua própria pirâmide, uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.

Maslow define um conjunto de cinco necessidades:

1-Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sexo, abrigo;

2-Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa, a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável;

3-Necessidades de amor, afeto e sentimentos de pertencimento, tais como o afeto e o carinho dos outros;

4-Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

5-Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.

É neste último patamar da pirâmide, que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".

Pirâmide de Maslow

Para que se consiga alcançar a auto realização, é de extrema importância a realização das outras necessidades. Através dessas realizações, pode possibilitar com que o indivíduo usufrua de uma sensação plena de bem estar, onde a auto estima passa a ser figura na relação dele com o mundo. O indivíduo passa a ser um reflexo da auto estima no ambiente em que ele vive. Isto é um passo importante para uma vida motivada e valorizada, esta é a grande chave para o sucesso na vida, tanto pessoal, profissional como até mesmo espiritual. O crescimento espiritual dá uma sensação no indivíduo de evolução.

A motivação é uma força propulsora, é como se fosse uma mola, que proporciona o sair do lugar, a ação de um organismo. Ela é responsável pela intensidade, direção, e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar seus objetivos.

A motivação gera características próprias e individuais em níveis diferentes em cada pessoa, ela é um conjunto de fatores psicológicos que impulsiona os seres humanos a agirem de determinada forma na conquista de objetivos e realização de ideais.

Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem uma direção. Pode ser uma forma de chamar atenção para a própria pessoa, ou dar a ela a desculpa para o seu próprio fracasso.

É preciso motivação, encontrar motivos para a ação. Não tem como o outro te motivar, a única pessoa que pode fazer isso é a própria. A pessoa tem que ser o maior motivador para si próprio. E é necessário lembrar, que para viver melhor e ser feliz é preciso comemorar todas as conquistas, e valorizá-las, pois quando isso não ocorre leva à infelicidade.

A realização de uma atividade na qual o Profissional gosta é um dos caminhos para esse sucesso interior. Acreditava-se que trabalho e felicidade eram coisas incompatíveis. Hoje, especialistas no assunto afirmam que quando as pessoas atuam nas áreas que gostam, elas são mais felizes e trabalham mais motivadas, o que resulta em autoconhecimento, melhoria da qualidade de vida e dos serviços e aumento da produtividade.

No âmbito profissional, essa força propulsora está relacionada às necessidades de trabalho, de ser reconhecido, de crescimento e valorização das habilidades voltadas para a empresa, o que, quando concretizadas, proporciona uma sensação de satisfação e segurança nos indivíduos.

Pessoas motivadas agem, não por terem sido mandadas, nem por terem sido pressionadas pelas expectativas das pessoas que a rodeiam, mas por estar consciente da conveniência de atingir objetivos fixados por elas próprias e pelo desejo de desfrutar dos frutos de suas realizações.Assim se formam as motivações.

O ambiente em que vivemos interfere na motivação, pois é através dele que se torna possível satisfazer grandes necessidades. Porém é importante compreender que, o desenvolvimento de atitudes positivas, a melhora da auto-estima, autoconhecimento, controle de sentimentos e emoções, o cuidado com o corpo, o desenvolvimento de relacionamentos motivadores, assumir responsabilidades, procurar solucionar problemas, definir prioridades, planejar, atingir metas e objetivos, aceitar desafios, ter iniciativa, ser otimista e estar aberto a mudanças, são grandes passos para uma auto estima saudável e uma vida motivada e valorizada.

Através de uma auto estima saudável torna-se possível ser uma pessoa mais motivada, já que essa como falada anteriormente, é um grande passo para a auto realização, para a busca da felicidade. A auto estima produz uma sensação positiva, que contribui para uma força propulsora, a motivação, que gera mudanças interiores, e para uma busca maior de conhecimento, ampliando o leque de escolhas mais plenas e conscientes.

Essa filosofia de experienciar uma postura motivadora é a grande descoberta sobre as necessidades e desejos de cada pessoa, e é a engrenagem criadora do ambiente dessa pessoa que o permite dedicar-se, como indivíduo, a tarefa de melhorar seu desempenho.

A maneira como a pessoa vê ela mesma é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.

Além de problemas biológicos, é difícil pensar em uma única dificuldade psicológica (da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao suicídio ou aos crimes violentos) que não esteja relacionada com uma auto-estima negativa. De todos os julgamentos feitos pelas pessoas, nenhum é tão importante quanto o que é feito pela própria . E quando não se tem auto estima, parece que a pessoa se mobiliza, sendo difícil se motivar. A auto-estima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória, que possibilita uma vida mais motivada.

As pessoas podem nunca chegar a uma visão feliz delas mesmas devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falharam na própria honestidade, integridade, responsabilidade e auto-afirmação, ou porque julga as próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas.

Desenvolver a auto-estima é desenvolver a crença de que se pode ser capaz de viver e merecedor da felicidade e, portanto, capaz de encarar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que possibilitam alcançar as metas, sentir realizado e motivado. Desenvolver a auto-estima é expandir a capacidade de ser feliz.

Compreêndendo a importância da auto estima, entenderemos o porquê para todo mundo cultivar a auto-estima, sendo benéfico para a saúde. Não é necessário odiar a si próprio para aprender a se amar mais, não é preciso sentir inferioridade para se sentir mais confiante. Não tem que se sentir miserável, para querer expandir a capacidade de alegria.

Quanto maior a auto-estima, mais bem equipada a pessoa estará para lidar com as adversidades da vida, quanto mais flexível for, mais resistirá à pressão de cair ao desespero ou à derrota.

Com a auto estima alta, mais ambiciosa a pessoa será, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos de experenciar uma vida mais emocional, criativa, espiritual e motivada.

Com uma auto estima saudável, maiores serão as possibilidades de manter relações saudáveis, pois assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a auto estima e a comunicabilidade atraem uma vida motivada .

A importância da auto-estima saudável está no fato de que ela é o fundamento da nossa capacidade de reagir ativa e positivamente às oportunidades da vida – no trabalho, no amor e no lazer. A auto-estima saudável é também o fundamento da serenidade de espírito que viabiliza o desfrutar a vida.

Essa possibilidade de uma auto estima saudável é algo que se busca resgatar num processo terapêutico, bem como um contato maior com as sensações em relação ao próprio e os outros. Esse processo pode ser revivido dentro da terapia, adquirindo novas significações.

Isso não indica, porém, um modelo de saúde e sim um movimento em direção ao saudável, num constante processo de construção e reconstrução.

Muitas vezes, sentimentos de inadequação diante do mundo e a perda da auto-estima, vem falar de histórias muito mais antigas do que imaginamos. São pessoas, que vivem na função de uma profecia “ Não mereço, não consigo e não posso”.O diferencial em ter elevada auto-estima é analisar que a crítica é feita a um desempenho ou atitude específica, e não à pessoa como um todo.

Possuir uma auto estima saudável é uma condição essencial para a busca incessante da auto realização, uma busca que proporciona uma ação motivadora para viver de forma plena e feliz. Sempre na busca de ser o Merecedor da felicidade, e de olho no “sistema imunológico do nosso psicológico”, a Auto Estima!

Comentários

Eu na praia disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Joao Vitta disse…
ola Daniela, passando apenas para aproveitar a ocasiao. Me chamo Joao Vitta, sou Artista/ator e um grande admirador da Psicologia. Profissionalmente tenho uma vida resolvida em relacao a escolha na profissao, mas gosto muito da psicologia e gostaria de saber se existe alguma linha de pesquisa dentro da psicologia que estude a arte... desde ja agradeco. meu email: jvitta@hotmail.com
Anônimo disse…
Nossa, muito legal!
Auto estima é tudo!!!

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