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O que é felicidade?

    O que é Felicidade? Felicidade Enigma que desde sempre inquieta a humanidade. Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”. Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer. Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos. Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse. Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahn

Entrevista sobre o medo com a psicóloga Daniela Cracel.

Entrevista sobre o medo com a psicóloga Daniela Cracel. Repórter: Como surge o medo? O medo como todos já sabem é um sentimento normal como qualquer outro. Porém se esse medo é algo que mobiliza a vida da pessoa ele passará a ser considerado patológico. O medo pode surgir de perigos iminentes e reais, os quais são considerados sentimentos de proteção e saudável ao ser humano. Quanto ao medo patológico ele pode acontecer a qualquer momento. Isso depende da forma que cada um experimenta a sua vida e as suas sensações internas. Por exemplo, se uma criança vivência uma cena onde existe uma pessoa que o cachorro machuca, a criança poderá fazer uma associação negativa, e achar que todo cachorro machuca. Assim a criança poderá desenvolver uma fobia específica. Repórter: Quais os tipos de reações que o medo pode provocar ? Cada pessoa é única, sendo assim essas reações podem ser diferentes de pessoa para pessoa. Ela altera uma série de funções vegetativas do organismo (que ocorre

Tratamento do alcoolismo

Tratamento do alcoolismo Dr. Ronaldo Laranjeira é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra. Drauzio – É enorme o número de pessoas que bebe. Do ponto de vista médico quando se diz que uma pessoa é alcoólatra? Ronaldo Laranjeira – É preciso estabelecer uma distinção entre três padrões de consumo de álcool. Há os que não têm problemas ao beber, os que fazem uso abusivo do álcool e os que são dependentes dessa substância. Hoje está mais ou menos estabelecido que a pessoa sem problemas, se for um homem saudável, pode beber o equivalente a dois ou três copos de vinho, ou dois copos de chope ou uma dose pequena de destilado. Em se tratando de mulheres, as doses deverão ser um pouco menores, já que elas são mais sensíveis aos danos biológicos provocados pela bebida. Esse padrão de uso contido do álcool é o que a maioria das pessoas desenvolve. Número

Disfunções sexuais

Disfunções sexuais Quando uma pessoa se vê diante de um bloqueio de natureza orgânica e/ou psicogênica existe a possibilidade de ela desenvolver interrupção em uma das três fases que compõem o ciclo da resposta sexual (desejo, excitação e orgasmo). Neste caso, o transtorno sexual é denominado disfunção sexual, que constitui a situação clínica mais freqüentemente enfrentada pelo médico. De uma maneira simplista, podemos classificar as disfunções sexuais em: - Disfunções do desejo. - Disfunções da excitação. - Disfunções do orgasmo. - Dispareunia e vaginismo. Disfunções do desejo: São também chamadas de disfunções de apetência, da libido, disfunção sexual geral ou, como é impropriamente conhecida, "frigidez". Disfunções da excitação: São também chamadas de disfunções eretivas, de lubrificação ou "impotência" - termo também inadequado. Disfunções do orgasmo: São também chamadas de disfunções "do prazer", ejaculatórias - ejaculação precoce (ou p

Não encare o não como uma coisa pessoal

  Não encare o não como uma coisa pessoal Barry J. Farber Escritor, Diamond in the Rough Meu primeiro livro, State of the Art Selling, foi recusado por 26 editores até que um finalmente o comprou. Falando de rejeição... Hoje eu sei por que muitos escritores talentosos não conseguem publicar seu trabalho. Quando estão expostos constantemente a esse tipo de rejeição, sua confiança e perseverança se esvaem. Certamente fiquei perturbado depois da primeira rejeição, mas não me deixei abater. No entanto, cinco ou seis rejeições depois, comecei a ficar realmente preocupado. Liguei então para meu agente e perguntei qual era o problema. Ele disse que simplesmente havia muitos livros à venda no mercado, por isso os editores estavam hesitando em pegar outro. Mas eu sabia que tinha uma abordagem nova e idéias importantes para acrescentar a uma área reconhecidamente apinhada. Por isso, depois da rejeição seguinte, liguei para o editor e perguntei o que poderia fazer para aumentar minhas ch

Hiperatividade: doença ou essência um enfoque da gestalt-terapia

Hiperatividade: doença ou essência um enfoque da gestalt-terapia Hiperactivity: nature or disease? Understanding ADHD in a Gestalt perspective. Sheila Antony* Jorge Ponciano Ribeiro** Universidade de Brasilia RESUMO Este trabalho discute a hiperatividade considerando a metáfora do corpo da criança e o seu funcionamento psicológico, de forma a esclarecer se a sua expressão constitui doença ou um modo próprio de ser. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) tem sido extensivamente investigado em pesquisas que visam aprimorar os critérios diagnósticos e conhecer sua etiologia. Poucos estudos são orientados para elucidar a dimensão psíquica da criança hiperativa. A Gestalt-Terapia é uma abordagem fenomenológico-existencial assentada em teorias holísticas que reconhecem a multidimensionalidade do humano, enfocando a relação (o contato) como ontológica à existência humana. Palavras-chave: TDAH, Hiperatividade, Gestalt. ABSTRACT This work argues hyperactivity cons

Autismo na Teoria Gestalt Em direção a uma Teoria Gestalt da Personalidade

  Autismo na Teoria Gestalt Em direção a uma Teoria Gestalt da Personalidade GUADALUPE AMESCUA, Ph. D. Guadalupe Amescua, Ph. D., é o Centro de Estúdios e Inestigacion Guestalticos, Xalapa, México e autora do livro “ The Magic of Children: Gestalt Therapy with Children, Mexico, 1995, Cuba, 1997.             Para nós, que trabalhamos com crianças e adolescentes, é muito importante ter uma teoria de desenvolvimento gestáltica, assim como uma abordagem gestáltica para a psicopatologia. Baseado na teoria do contato e do self, eu considero o autismo como um problema de contato e fronteira no qual a criança está aprisionada na fronteira. Assim sendo, nós podemos pensar sobre uma abordagem gestáltica do autismo. Como um resultado de minha experiência com crianças autistas, eu apresento uma explanação do desenvolvimento da criança utilizando uma perspectiva gestáltica. Introdução             Eu sempre fui fascinada por teorias da personalidade, as diferentes formas em que nós podemos exp