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Será que eu tenho Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?


Será que eu tenho Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?


O transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade não é fácil de ser percebida. Muitos acham que é apenas distração, mas na verdade o problema é maior. Se você está com dúvida, faça o teste.


No teste, para cada item deve-se escolher o grau que melhor descreve o comportamento da pessoa nos últimos seis meses.

Responda apenas:


a) Nunca; b) Raramente; c) Algumas vezes; d) Freqüentemente; e) Muito freqüente.

Teste 1

1. Com que freqüência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais difíceis?

2. Com que freqüência você tem dificuldade em fazer um trabalho que exige organização?

3. Com que freqüência você tem dificuldade em lembrar de compromissos ou obrigações?

4. Quando você precisa fazer algo que exige muita concentração, com que freqüência você evita ou demora para começar?

5. Com que freqüência você fica se mexendo na cadeira ou balançando as mãos ou os pés quando precisa ficar sentado(a) por muito tempo?

6. Com que freqüência você se sente ativo(a) demais e necessitando fazer coisas, como se estivesse “ligado na tomada”?

Se você responder no teste 1, pelo menos quatro vezes, c), d) ou e), faça esse segundo.

Teste 2

7. Com que freqüência você faz erros por falta de atenção quando você tem de fazer algo chato ou difícil?

8. Com que freqüência você tem dificuldade em manter a atenção quando está fazendo algo chato ou repetitivo?

9. Com que freqüência você tem dificuldade em se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas estão falando diretamente com você?

10. Com que freqüência você coloca as coisas fora do lugar ou tem dificuldade em encontrar as coisas em casa ou no trabalho?

11. Com que freqüência você se distrai com atividades ou barulhos a sua volta?

12. Com que freqüência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações onde se espera que você fique sentado(a)?

13. Com que freqüência você se sente inquieto(a) ou agitado(a)?

14. Com que freqüência você tem dificuldade em sossegar e relaxar quando tem tempo livre para você?

15. Quando está conversando, com que freqüência você se pega terminando as frases das pessoas antes delas?

16. Com que freqüência você tem dificuldade para esperar nas situações em que cada um tem a sua vez?

17. Com que freqüência você se pega falando em excesso em situações sociais?

18. Com que freqüência você interrompe os outros quando eles estão ocupados?

Interpretação:

1) Se as respostas de pelo menos seis perguntas forem c), d) ou e) nos itens 1,2,3,4,7,8,9,10 e 11, existem mais sintomas de desatenção que o esperado para um adulto.

2) Se as respostas de pelo menos seis perguntas forem c), d) ou e) nos itens 5,6,12,13,14,15,16,17 e 18, existem mais sintomas de hiperatividade-impulsividade que o esperado para um adulto.

O diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, apenas este instrumento não basta, outros aspectos precisam ser considerados pelo especialista. “O diagnóstico do transtorno é clínico, feito com base nos sinais e sintomas que o paciente apresenta. Ele é de competência e responsabilidade médica”, alerta Arruda.


O transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade


Esquecer alguma coisa de vez em quando é normal. Não conseguir se concentrar em algo chato, é muito comum . Mas quando esses problemas acontecem com frequencia, isso pode gerar dificuldades na vida do indivíduo. Se você tem dificuldades de organização, costuma se esquecer das tarefas simples do dia-a-dia, não consegue se concentrar, desânimo, impulsividade e inquietação podem ser sinais claros do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.


Esse transtorno é de origem genética, o distúrbio pode ser detectado já na infância e, caso não seja cuidado a pessoa que possui o TDAH pode vir a ter uma vida sem qualidade.

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um problema que está relacionado com o desenvolvimento do cérebro (distúrbio neurológico), que provoca hiperatividade (sempre em movimento), comportamento impulsivo (fazer as coisas sem auto-controle), e dificuldade de atenção (dificuldade de focar a atenção) .


O TDAH é um dos transtornos mais observados em crianças e adolescentes na saúde mental.

Estima-se que o TDAH afeta entre 4% a 12% das crianças em idade escolar, com mais freqüência os meninos do que meninas.


Essa alteração genética provoca mudanças nas áreas cerebrais importantes para o comportamento. Nosso cérebro tem circuitos que funcionam comparativamente ao acelerador, freio e embreagem. Com o transtorno, o freio não funciona bem e, assim, há o déficit de atenção, a hiperatividade e a impulsividade. A pessoa age por impulso, sem planejamento adequado, e só depois avalia o que fez.


“Estudos mostram que os adultos com o transtorno sofrem mais com depressão, têm menor produtividade, maior freqüência de divórcio e insatisfação profissional, migram mais de emprego e também registram maior absenteísmo que os demais”, justifica Arruda.


Tratamento

Embora não haja cura para o TDAH, porém existem muitas opções de tratamentos. O objetivo do tratamento é ajudar as crianças a melhorar as relações sociais, aproveitarem mais o seu tempo na escola, e controlar os seus comportamentos desadaptados. Os melhores resultados geralmente exigem uma combinação de medicação e terapia cognitiva comportamental.

Vários tipos diferentes de medicamentos são prescritos pelos médicos para tratar o TDAH. Estimulantes, como o metilfenidato (Ritalin, Concerta e outros) e as formas de anfetaminas (Dexedrine, Adderall e outros) são seguros e eficazes para a maioria das crianças, ajudando-os na concentração dos seus pensamentos e no controle do seu comportamento. Apesar de seu nome, o estimulantes não causam aumento da hiperatividade ou impulsividade.


Em algumas crianças, esses medicamentos podem causar efeitos colaterais leves, como a diminuição do apetite, perda de peso, dores de estômago, problemas de sono, dores de cabeça e nervosismo.

Raramente pode haver efeitos secundários mais graves, tais como tonturas, gagueira, tiques ou aumento da pressão arterial. As crianças que tomam estimulantes devem ser monitorizados regularmente para garantir que o medicamento funcione corretamente e para verificar os efeitos colaterais.


Outros tipos de medicamentos, como antidepressivos, também são usadas para tratar TDAH ocasionalmente.


Outras abordagens no tratamento do TDAH são utilizados isoladamente, ou em combinação, são eles:


A terapia comportamental - Trata-se de técnicas que contribuem na melhora do comportamento, geralmente por premiar e estimular comportamentos desejáveis e desencorajar comportamentos indesejados e apontando as conseqüências.


A terapia cognitiva - Esta é a psicoterapia concebidos para ajudar as pessoas que possuem esse transtorno a mudar seu pensamento para que ele ou ela possa construir uma auto-estima eficaz, parar de ter pensamentos negativos, e melhorar a capacidade de resolver problemas.


O treinamento de habilidades sociais - Melhorar as competências sociais das crianças com TDAH para fazer e manter amigos.


Orientação aos pais e apoio à escola do TDAH é muito importante, incluindo estratégias para lidar com comportamentos relacionados ao TDAH.

Muitas crianças com TDAH também estão preocupados com as notas baixas e problemas de comportamento se torna frequente na escola, é importante que as escolas oferecem adaptações educativas e intervenções (tal como um plano individualizado de ensino) para promover um melhor ambiente de aprendizagem para a criança.




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